“A costela-de-adão tem um elemento chamado oxalato de cálcio, também encontrado em plantas como a comigo-ninguém-pode e o ruibarbo, que não é venenoso, mas tem um formato de cristais perfurantes. Nas folhas e na fruta verde, sua concentração é alta e, quando ele passa pela língua e pela garganta, pode causar microlesões e perfurações que levam a inchaços, perda de ar e até asfixia. Na fruta madura ele não é encontrado em quantidades perigosas.”
E é justamente na fruta madura que está a nossa novidade gastronômica: ela é comestível, docinha, uma delícia. Tem uma textura semelhante à do abacaxi, com um sabor que fica entre o ácido desta fruta e o doce da banana. Não à toa, o nome científico da planta é Monstera deliciosa.
É fácil ter certeza de que ela está no ponto para ser comida: seus gomos soltam com facilidade da espiga, como você pode ver no vídeo abaixo
Formas de consumir a planta da costela-de-adão
Existem duas formas principais de consumir a planta da costela-de-adão: pura e em compota.
Pura é sem mistérios: basta tirar os gomos e comer. Eles trarão uns pedacinhos pretos da parte interna da fruta que são absolutamente inofensivos, mas que podem ser removidos com facilidade na água corrente de torneira se a aparência lhe incomodar.
Para fazer compota de fruta de costela-de-adão, sugerimos colocar os gomos de uma fruta em uma panela com meia xícara de chá de açúcar e 250 ml de água, ferver em fogo baixo por cerca de 20 minutos e deixar esfriar naturalmente antes de servir.
Também dá para colocar os gomos em saladas de frutas, usá-los como acompanhamento para sorvetes (como costumamos fazer com as cerejas, por exemplo) ou como decoração para drinks ou como você inventar. É uma fruta diferente, gostosa e muito versátil. Dê a ela uma chance – você não se arrependerá!
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